O blog da Comunidade Horta Fatumbi

A noite de dezembro - Alfred de Musset / O lago - Alphonse Lamartine / Carta a Lamartine

Neve "na garagem da minha Mãe" - Hiverno 2015
Temporada em Guarda (suisse) - Hiverno 2014
Bruxelles, Bruges (escultura de gelo) - Hiverno 2012
Paris Notre-Dame / Institut du monde Arabe - Hiverno 2011
Eidimbourg - Hiverno 2010

Comunidade Horta Fatumbi

Objetivos :

- Proteger o trabalho social de Pierre Verger e a cultura Afro-Brasileira das religiões do Candomblé, através da Fotografia, Sociologia e criação Artística na dinâmica da viagem e da migração, e qualquer outra atividade cultural ou social.
- Luta contra os efeitos colaterais da exclusão gerada pela invalidez terapeutica.

 

 PERSONAGENS 

MARIA APARECIDA: Rainha do lugar 
GRINGA: A estrangeira
PIPOCA: Vendedor de pipoca diabética e analfabeta
ZE E MANUAL: adolescentes de 15 anos, amantes e seropositivos
GABRIELA L'ORPHELINE: prostituta malcriada
SERGIO: pequeno vendedor de doces e lenços
ANTONIA: mãe de Sergio
IVONE: guardião de um convento
MAMA LOURDES: falsa vidente 
TONIO LE BORGNE: músico deformado
TERESA LA DEVOTE:  sapos de água benta
VIRA-LATA :  um animal de estimação da Plaça
OTAVIO: escritor falhado, alcoólatra
RUBI E SAFIR: irmãs gêmeas com ternura infinita
PADRE DENILSON: jovem padre idealista
SONIA LA PUTAIN: velha prostituta com um grande coração
DOTTOR AUGUSTO: Aristocrata comunista
TURCO: belo hidalgo viajante
O SINTONIZADOR: o filho de Maria Aparecida
NINA LA NORDESTINA: ex-conhecida de Maria Aparecida

Eu sou o filho desta herança distorcida, banhada no sangue respingado da República. Sinto-me honrado e orgulhoso por ter conseguido conquistar minha vida sem a ajuda de meu pai biológico e de sua família! Meu livro não é a descrição de uma receita mágica, pelo contrário. Não é uma soma de documentos comprovativos para encontrar desculpas e boas razões para a passividade. Não estou querendo ficar rico ou famoso. Meu livro é apenas uma prova de que a corda que aperta meu pescoço não me afasta! que sou livre dos meus verdadeiros opressores: minha família biológica brasileira ...

Minhas mães não se substituem, mas, pelo contrário, se somam.

Axé, que Deus te abençoe, família de Santo ...

"A resiliência de um viajante de sapatos prateados"(La Légende de l´homme aux souliers d´argent) Edi. EDILIVRE sera presente entre o 20 e o 23 de Março no Salão do livro de Paris. Portas de Versailles .

Meu bisavô se chamava Lizier Anouilh e ele era de família “Ariègeoise”(região da França nos Pyréneus). Por quatro gerações, minha família nasceu na Argélia. Antes de ser brasileiro, desci de “pied-noir” (os Francês que nasceram na Africa do Norte) e cresci na França. Devo minha determinação de querer viver na Bahia, tendo sido criado em uma cultura do exílio, tendo sido arrancado de minha terra natal e ao mesmo tempo acolhido pela família de minha mãe no mito de uma comunidade sem-retorno.

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Rio Vermelho CP 2102 41950-970 Salvador – Bahia – Brasil +55 (71) 9993 42484 horta.fatumbi.fabi@gmail.com

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