O blog da Comunidade Horta Fatumbi

Fabien, L.,  "A resiliência de um viajante de sapatos prateados", Connaissances & Savoirs (C&S), 2021, pp274 estará presente no Salão do Livro de Montréal entre o 13 e o 28 de Novembro 2021 - CANADÁ.

Meu trabalho parte da seguinte observação: o pesquisador não leva suficientemente em conta seu próprio determinismo contra seu objeto de investigação e não leva suficientemente em conta o significado oculto de seu próprio campo que poderia revelar sua verdadeira busca de sentido.

TRADUÇÃO DO ARTIGO CIENTIFICO de Ogan Fabien no 12-10-2021

" Minha bipolaridade se manifesta pela perda do sonho. Eu já passei por fases as mais agudas das minhas crises sem dormir quase 8 dias. 

Eu já era quase uma estrela no céu antes do internamento hospitalar me ajudar de volta ao real a pesar de sentir o contrário de uma dor : o sentimento profundo de amor que ia sem volta me conduzir pela morte igualmente se eu ia me afogar no fundo do mar na procura de Yemanjá".

...Agora quero contar as histórias do cais da Bahia. Os velhos marinheiros que consertam as velas, os capitães, os Negros tatuados, os vagabundos conhecem essas histórias e essas canções. Já os ouvi nas noites de lua cheia na Praça do Mercado, nas feiras, nos portinhos da baía, perto dos grandes navios suecos, nas pontes de Ilhéus. O povo de Iemanjà tem tanto para contar!
Venha ouvir essas histórias e canções. Venha ouvir a história de Guma e Lívia, porque é a história da vida e do amor no mar. Se não te parece bonito, não é culpa dos homens rudes que o contam. Você ouve isso da boca dos homens rudes que o contam. Você ouve isso da boca de um homem da terra, e é difícil para um homem da terra entender o coração dos marinheiros. Mesmo que esse homem ame essas histórias e essas músicas e vá às festas de dona Janaina, ele não conhece todos os segredos do mar. O mar é um mistério que só os velhos marinheiros* entendem.

*Você deve ler: o mar é um mistério que nem os velhos marinheiros entendem.

- MAR MORTO - Jorge Amado

Quando eu tinha 17 anos, quando cheguei da França e não conhecia ninguém na minha nova escola secundária no Brasil, eu usava drogas. Eu fiz isso de vez em quando para me tornar interessante. Eu nunca comprei drogas, mas as usei durante as noites festivas com amigos. Então, quando eu saí da escola, eu naturalmente parei de usá-lo. Comecei a viver como casal e a trabalhar no ramo de restaurantes, mas nunca tive uma queda pelo álcool. No entanto, na minha profissão, tive a oportunidade de experimentar todos os álcoois, mas não gosto de cerveja ou apenas em variegada, misturada com limonada.

UM FRANCO-BRASILEIRO EM SALVADOR, NO BAIRRO ENGENHO VELHO DE BROTAS. VILA AMERICA
Fundação Pierre Verger, Engenho Velho de Brotas. (RETRATO DO MÊS 6 septembre 2010)

“ 2007, eu pensava na morte...O Candomblé me ajuda ainda hoje, dando-me instrumentos para o meu sucesso nesta volta ao Brasil. Sinto que ganha espaço de vida, que me permite uma qualidade de vida por que nesta sociedade urbana ocidental, se você não trabalho , você não é ninguém...

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