Viagens

Viagem em Minas Gerais – A estrada do ouro (Ouro Preto, Tiradentes,...)

 

 

 

MINAS-GERAIS-14
-MINAS-GERAIS-16
-MINAS-GERAIS-15
-MINAS-GERAIS-13
-MINAS-GERAIS-12
-MINAS-GERAIS-11
-MINAS-GERAIS-10
-MINAS-GERAIS-8
-MINAS-GERAIS-9
-MINAS-GERAIS-7

Aleijadinho - São João-Del-Rei - ©Ogan Fabien

 SAMBA-ENREDO CHICO REI - SALGUEIRO, 1964
(GERALDO BABÃO / DJALMA SABIÁ / BINHO)

Vivia no litoral africano
Uma régia tribo ordeira
Cujo rei era símbolo
De uma terra laboriosa e hospitaleira.
Um dia, essa tranquilidade sucumbiu
Quando os portugueses invadiram
Capturando homens
Para fazê-los escravos no Brasil.
Na vigem agonizantes,
Houve gritos alucinantes,
Lamentos de dor
Ô, ô, ô adeus, baobá, ô, ô,
Ô, ô, ô adeus, meu bengo, eu já vou!

Ao longe, Minas jamais ouvia
Quando o rei mais confiante
Juro à sua gente que um dia os libertaria.
Chegando ao Rio de Janeiro,
No mercado de escravos
Um rico fidalgo os comprou,
Para Vila Rica os levou.

A ideia do rei foi genial,
Esconder o pó de ouro entre os cabelos,
Assim fez seu pessoal.
Todas as noites, quando das minas regressavam,
Iam à igreja e suas cabeças banhavam,
Era o ouro depositado na pia
E guardado em outro lugar com garantia,
Até completar a importância,
Para comprar suas alforrias.

Foram libertos cada um por sua vez
E assim foi que o rei,
Sob o sol da liberdade, trabalhou
E um pouco de terra ele comprou,
Descobrindo ouro enriqueceu,
Escolheu o nome de Francisco,
Ao catolicismo se converteu.
No ponto mais alto da cidade, Chico Rei,
Com seu espírito de luz,
Mandou construir uma igreja
E a denominou
Santa Efigênia do Alto da Cruz

 ------------------------

 Samba-Enredo – Chico Rei –

Il y avait sur la côte d’Afrique
Un petit royaume paisible
Dont le roi était le symbole
D’une terre laborieuse et hospitalière
Un jour cette vie tranquille disparut
Les envahisseurs portugais sont venus
Et ils ont capturé les hommes
Pour en faire des esclaves au Brésil
Le voyage fut une longue souffrance
On entendit des cris lancinants
Des lamentations de douleur
Ôôô, adieu, Baoba, ôôô,
Ôôô, adieu mon Bengo, je m’en vais

Jamais les gens de Minas ne le crurent
Quand le roi jura à son peuple
Qu’un jour il le libérerait
A leur arrivée à Rio de Janeiro
Sur le marché des esclaves
Et à Vila Rica les emmena

L’idée du roi fut géniale
Cacher de la poudre d’or dans les cheveux
Ainsi fit son peuple
Tous les soirs, quand des mines ils revenaient
Ils allaient à l’église et se lavaient les cheveux
L'or déposé au fond du bassin
Était aussitôt mis en sécurité ailleurs
Jusqu’à ce que soit réunie une quantité
Suffisante pour les racheter tous

Ils furent tous libérés, l’un après l’autre
Et c’est ainsi que le roi
Sous le soleil, pour la liberté travailla
Et un lopin de terre s’acheta
En y trouvant de l’or, il s’enrichit
Il se donna le nom de Francisco
Au catholicisme se convertit
Au point le plus haut de la ville
Chico rei, avec son esprit de lumière
Fit construire une église
Et la nomma sainte Ephigénie du Haut de la Croix

  ( Extrait : BRÉSIL / La Légende de Chico Rei, un Roi d’Afrique – Béatrice Tanaka)

-republica-ouro-preto-21
-republica-ouro-preto-19
-republica-ouro-preto-17
-republica-ouro-preto-14
-republica-ouro-preto-9
-republica-ouro-preto-4
-repubilca-ouro-preto-5

As Repúblicas estudantil - Ouro Preto - ©Ogan Fabien

 

Rio Vermelho CP 2102 41950-970 Salvador – Bahia – Brasil +55 (71) 9993 42484 horta.fatumbi.fabi@gmail.com

Este site usa cookies para sua operação e medição de audiência.