Universidade Toulouse II - Jean Jaurès, Ogúm Yê

" Minha bipolaridade se manifesta pela perda do sonho. Eu já passei por fases as mais agudas das minhas crises sem dormir quase 8 dias. 

Eu já era quase uma estrela no céu antes do internamento hospitalar me ajudar de volta ao real a pesar de sentir o contrário de uma dor : o sentimento profundo de amor que ia sem volta me conduzir pela morte igualmente se eu ia me afogar no fundo do mar na procura de Yemanjá".

...Agora quero contar as histórias do cais da Bahia. Os velhos marinheiros que consertam as velas, os capitães, os Negros tatuados, os vagabundos conhecem essas histórias e essas canções. Já os ouvi nas noites de lua cheia na Praça do Mercado, nas feiras, nos portinhos da baía, perto dos grandes navios suecos, nas pontes de Ilhéus. O povo de Iemanjà tem tanto para contar!
Venha ouvir essas histórias e canções. Venha ouvir a história de Guma e Lívia, porque é a história da vida e do amor no mar. Se não te parece bonito, não é culpa dos homens rudes que o contam. Você ouve isso da boca dos homens rudes que o contam. Você ouve isso da boca de um homem da terra, e é difícil para um homem da terra entender o coração dos marinheiros. Mesmo que esse homem ame essas histórias e essas músicas e vá às festas de dona Janaina, ele não conhece todos os segredos do mar. O mar é um mistério que só os velhos marinheiros* entendem.

*Você deve ler: o mar é um mistério que nem os velhos marinheiros entendem.

- MAR MORTO - Jorge Amado

 

Minha Galera de Sociologia ano 2001-2002

 

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