AG 2025 (Assembleia Geral) - Associação HORTA FATUMBI Comunidade -

Salvador, o 16 de agosto de 2025

 

Fabien Liquori, Président et Fondateur de l'Association Française - HORTA FATUMBI Comunidade - et Franco-Brésilien, conscient de l'extrême difficulté de représenter ma double nationalité ici au Brésil du point de vue de la France à Salvador de Bahia, moi, Président de l'AHFC, j'exprime mon désaccord avec cette mascarade médiatique diplomatique française qui tente de « se mettre en valeur » ici au Brésil et sur les réseaux sociaux de l'Ambassade, célébrant les relations diplomatiques entre les deux pays comme une victoire de la - "blanquitude" - , en raison de son effet voilé du racisme structurel (et de tous les types de racisme) et du déni des minorités dans leur conception de la nation.

Nous imposons le silence de notre militantisme associatif le 16 août 2025, jour de la création de l'Association.

 

- Que LULA continue toujours d'être le président de la France au Brésil et des Brésiliens en France -.

 

 

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Fabien L., Presidente e Fundador da Associação Francesa - HORTA FATUMBI Comunidade - como franco-brasileiro, ciente da extrema dificuldade de representar minha dupla cidadania aqui no Brasil e aos olhos da França em Salvador da Bahia, eu, presidente da AHFC, expresso minha discordância com essa farsa midiática da França para "exibir" aqui no Brasil na frente da sua cultura e da hospitalidade dos brasileiros, nas redes sociais da Embaixada, celebrando os 200 anos de relações diplomáticas entre os dois países, o que nos impõe, como Associação Francesa, o dever de reserva e o silêncio de nosso ativismo associativo em 16 de agosto de 2025, dia da criação da Associação.

Porque, por meio dessa encenação midiática, essas são as preliminares escolhidas pelo corpo diplomático para ratificar os acordos bilaterais entre as duas nações sobre a reciprocidade da dupla cidadania.

Este será mais um passo à frente para a elite brasileira transferir seus capitais para o exterior e escapar da tributação brasileira internamente.

Acentuando, assim, esse efeito, já presente desde a fuga das elites durante a ditadura militar.

Enfraquecendo ainda mais resolutamente a economia brasileira que demonstra o paradoxo de ser controlada do exterior.

Tendo chegado ao Brasil, país de nascimento, seguindo um protocolo de invalidez, não desejo ser extraditado para retornar à França após mais de 16 anos no Brasil - "empalhado como um mártir" - para que as autoridades brasileiras reconheçam a dupla nacionalidade dos cidadãos franceses no Brasil, pois ter dupla nacionalidade significa primeiro aceitar a cidadania plena do país em que escolhemos viver.

 

- Que LULA continue sempre sendo o presidente da França no Brasil e dos Brasileiros da França -