orixa Exù

Exù

On nikan ni duro ni iloro bi ọmọ alejo

Ele está de pé sozinho na entrada como filho estrangeiro

Il est debout seul devant l'entrée comme un fils étranger

n˚4 p 144 - Notas sobre o culto aos Orixás e voduns

Errance

Si nous, chercheurs du goût et de la saveur, nous sommes en perpétuelle « Errance », c’est que nous avons entrepris dans notre quête de Savoir et de Croyance, une initiation inscrite dans notre chair. Celle-ci consiste à chercher la communion parfaite de notre identité par l’adéquation entre les éléments de notre nature (air – terre – eau – feu – symboles à la fois du travail de l’homme, du soleil et de la chaleur qui régulent nos saisons).

Et le vin n’est que l’histoire de cette rencontre. Si cette terre nourricière est le fruit du travail acharné de l’homme à dompter la nature, elle nous permet aussi de savoir l’écouter et la comprendre pour nous éduquer à vivre dans une osmose dynamique avec notre écosystème.

Et c’est un perpétuel va et vient, une quête de nos sens qui font de cette errance le signe de notre identité à nous construire et reconstruire, nous et nous-mêmes.

Enfin, l’errance est cette forme de tolérance dont la liberté qu’elle apporte est une réconciliation intérieure... et c’est peut-être un peu cela la sagesse.

Errância

Nós, em busca do paladar e do sabor, estamos numa eterna “errância”, porque iniciamos em nossa procura do Saber e da Crença, uma iniciação inserida em nossa carne. Esta consiste em buscar uma comunhão perfeita entre a nossa identidade pela adequação entre os elementos da nossa natureza (ar-terra-água-fogo-símbolos ao mesmo tempo do trabalho do homem, do sol e do calor que regulam as estações).

E o vinho não é outra coisa se não a história desse encontro. Se essa terra nutritiva é o fruto do trabalho árduo do homem que tenta domar a natureza, ela nos proporciona também uma aprendizagem, escutá-la e entendê-la, educando para vivermos numa osmose dinâmica com o nosso ecossistema. Um eterno vai e vem, uma busca dos nossos sentidos, que fazem dessa errância o sinal da nossa identidade construindo e reconstruindo a nós mesmos.

Enfim, a errância é essa forma de tolerância cuja liberdade trazida é uma reconciliação interior... Talvez a sabedoria seja um pouco isso.

exu-e-danca-54
exu-e-danca-53
exu-e-danca-52
exu-e-danca-51
exu-e-danca-50
exu-e-danca-49
exu-e-danca-48
exu-e-danca-47
exu-e-danca-46
exu-e-danca-45

Rio Vermelho CP 2102 41950-970 Salvador – Bahia – Brasil +55 (71) 9993 42484 horta.fatumbi.fabi@gmail.com

Este site usa cookies para sua operação e medição de audiência.